Prefeitura de Varginha

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Página Inicial Legislação Municipal Leis 2011 LEI Nº 5.357 - ESTABELECE AS DIRETRIZES A SEREM OBSERVADAS NA ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA......

LEI Nº 5.357 - ESTABELECE AS DIRETRIZES A SEREM OBSERVADAS NA ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA......

brasao

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE VARGINHA

LEI Nº 5.357

 

 

ESTABELECE AS DIRETRIZES A SEREM OBSERVADAS NA ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA DO MUNICÍPIO, PARA O EXERCÍCIO DE 2012 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

 

 

 O Prefeito do Município de Varginha, Estado de Minas Gerais, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei,

 Art. 1º Esta Lei estabelece as metas e prioridades da Administração Municipal para o exercício de 2012, orienta a elaboração e a execução da respectiva Lei Orçamentária.

 § 1° Dispõe esta Lei, dentre outras matérias, também sobre o equilíbrio das finanças públicas e critérios e forma de limitação de empenho, sobre o controle de custos e avaliação dos resultados dos programas, sobre condições e exigências para transferências orçamentárias de recursos, para entidades públicas e privadas, sobre a autorização referida no art. 169, § 1º da Constituição e compreende os anexos de que tratam os §§ 1º ao 3º do art. 4º, da Lei Complementar nº 101 de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

§ 2º As categorias econômicas e de programação, correspondem respectivamente, ao nível superior das classificações econômica (Receitas e Despesas Correntes e de Capital) e programática (Programas).

§ As informações gerenciais e as fontes financeiras agregadas nos créditos orçamentários, serão ajustadas diretamente pelos órgãos contábeis do Executivo e do Legislativo, para atender às necessidades da execução orçamentária.

§ 4° As metas e prioridades da Administração Municipal para o exercício de 2012, atendidas as despesas que constituem obrigação constitucional ou legal do Município e as de funcionamento dos órgãos e entidades que integram o Orçamento, são as especificadas no Anexo III (Metas e Prioridades), as quais terão precedência na alocação de recursos no Projeto de Lei orçamentária para 2012, não se constituindo, todavia, em limite à programação da despesa.

§ 5º As metas e prioridades de que trata o Parágrafo anterior, considerar-se-ão modificadas por Leis posteriores, inclusive a Lei Orçamentária, pelos créditos adicionais abertos com autorização legislativa e pelos créditos extraordinários.

 Art. 2º As metas de resultados fiscais do Município para o exercício de 2012, são as estabelecidas no Anexo I (Metas Fiscais), integrante desta Lei, desdobrado em:

 Tabela 2 - Metas Anuais;

Tabela 3 - Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior;

Tabela 4 - Metas Fiscais Atuais, Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores;

Tabela 5 - Evolução do Patrimônio Líquido;

Tabela 6 – Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com a Alienação de Ativos;

Tabela 7 – Receitas e Despesas Previdenciárias do RPPS;

Tabela 8 – Projeção Atuarial do RPPS;

Tabela 9 – Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita;

Tabela 10 - Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado.

 Art. 3º Os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, estão avaliados no Anexo II (Tabela 1 - Demonstrativo de Riscos Fiscais e Providências), onde são informadas as medidas a serem adotadas pelo Poder Executivo, caso venham a se concretizar.

Parágrafo único. Para os fins deste artigo, consideram-se passivos contingentes e outros riscos fiscais, possíveis obrigações presentes, cuja existência será confirmada somente pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, que não estejam totalmente sob controle do Município.

 Art. 4º Durante o exercício de 2012, fica o Executivo autorizado a transpor, remanejar ou transferir recursos de um órgão para outro ou de uma categoria de programação para outra, sob forma de créditos adicionais, em decorrência de alterações na organização administrativa, efetuadas nos termos da legislação, observando como limite, o valor das ações consignadas na Lei Orçamentária e objeto das alterações.

 § 1° Os créditos adicionais abertos nos termos do caput, não poderão aumentar a despesa orçamentária, mas apenas adequar os Orçamentos às alterações na organização administrativa.

§ 2° Nos termos do art. 167, VI da Constituição Federal, as transposições, remanejamentos ou as transferências efetuadas dentro do mesmo órgão ou da mesma categoria de programação, para facilitar e propiciar melhor cumprimento da programação estabelecida na Lei Orçamentária, serão formalizados em Decreto.

Art. 5º A Câmara Municipal elaborará sua proposta orçamentária e a remeterá ao Executivo, até o dia de 31 de julho de 2011.

 § 1° O Executivo encaminhará à Câmara Municipal, até trinta (30) dias antes do prazo fixado no caput, os estudos e estimativas das receitas para os exercícios de 2011 e 2012, inclusive da receita corrente líquida, acompanhados das respectivas memórias de cálculo.

§ 2° Os créditos adicionais suplementares que envolvam só anulação de dotações do Legislativo, serão abertos pelo Executivo, se houver autorização legislativa, no prazo de até três dias úteis, contados da solicitação daquele Poder.

 Art. 6º Na elaboração da Lei Orçamentária e em sua execução, a Administração buscará o equilíbrio das finanças públicas, considerando sempre, ao lado da situação financeira, o cumprimento das vinculações constitucionais e legais e a imperiosa necessidade de prestação adequada dos serviços públicos, tudo conforme os macroobjetivos estabelecidos no Plano Plurianual.

Parágrafo único. São vedados aos ordenadores de despesa, quaisquer procedimentos que viabilizem a execução de despesas, sem suficiente disponibilidade de dotação orçamentária.

 Art. 7º A Lei Orçamentária não consignará recursos para início de novos projetos, se não estiverem adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio público.

§ 1° A regra constante do caput deste artigo, aplica-se no âmbito de cada fonte de recursos, conforme vinculações legalmente estabelecidas.

§ 2° Entende-se por adequadamente atendidos, os projetos cuja alocação de recursos orçamentários esteja compatível com os respectivos cronogramas físico-financeiros pactuados e em vigência.

 Art. 8º A Lei Orçamentária conterá reserva de contingência, para atender passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

 § 1° A reserva de contingência será fixada em no máximo quinze por cento (15%) da receita corrente líquida e sua utilização dar-se-á mediante créditos adicionais abertos à sua conta.

§ 2° Na hipótese de ficar demonstrado que a reserva de contingência não precisará ser utilizada para sua finalidade, o saldo poderá ser utilizado para amparar a abertura de créditos adicionais para outros fins, observado o disposto no art. 42 da Lei nº 4.320/64.

 Art. 9º Fica o Executivo autorizado a arcar com as despesas de competência de outros entes da Federação, quando estejam firmados os respectivos convênios, ajustes ou congêneres, haja recursos orçamentários e financeiros disponíveis e mediante autorização legislativa, quando os serviços não forem concorrentemente prestados pelo Município.

 Art. 10. Para os fins do disposto no art. 16, § 3º da Lei de Responsabilidade Fiscal, consideram-se irrelevantes as despesas com aquisição de bens ou de serviços e com a realização de obras e serviços de engenharia, até os valores de dispensa de licitação estabelecidos respectivamente, nos incisos I e II do art. 24, da Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993.

 Art. 11. Até trinta (30) dias após a publicação da Lei Orçamentária para 2012, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira, com o cronograma mensal de desembolso.

§ 1° Integrarão a programação financeira, as transferências financeiras do tesouro municipal para os órgãos da administração indireta e destes, para o tesouro municipal.

§ 2° O repasse de recursos financeiros do Executivo para o Legislativo, fará parte da programação financeira, devendo ocorrer na forma de duodécimos, a serem pagos até o dia 20 de cada mês.

 Art. 12. No mesmo prazo previsto no caput do artigo anterior, a Prefeitura e as entidades da Administração Indireta, estabelecerão metas bimestrais para a realização das respectivas receitas estimadas.

 § 1° Na hipótese de ser constatada, após o encerramento de cada bimestre, frustração na arrecadação de receitas capaz de comprometer a obtenção dos resultados nominal e primário, fixados no Anexo de Metas Fiscais, por atos a serem adotados nos trinta dias subsequentes, a Câmara Municipal, a Prefeitura e as entidades da Administração Indireta, determinarão de maneira proporcional, a limitação de empenho e movimentação financeira, em montantes necessários à preservação dos resultados almejados.

§ 2° O Poder Executivo comunicará ao Poder Legislativo, para as providências deste, o correspondente montante que lhe caberá na limitação de empenho e movimentação financeira, acompanhado da devida memória de cálculo.

§ 3° Na limitação de empenho e movimentação financeira, serão adotados critérios que produzam o menor impacto possível nas ações de caráter social, particularmente nas de educação, saúde e assistência social e na aplicação dos recursos vinculados.

§ 4° Não serão objeto de limitação de empenho e movimentação financeira, as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do Município, inclusive as destinadas ao pagamento do serviço da dívida e precatórios judiciais.

§ 5° A limitação de empenho e movimentação financeira, também será adotada na hipótese de ser necessária a redução de eventual excesso da dívida consolidada, obedecendo-se ao que dispõe o art. 31 da Lei Complementar nº 101/00.

§ 6° Na ocorrência de calamidade pública, serão dispensadas a obtenção dos resultados fiscais programados e a limitação de empenho, enquanto perdurar essa situação, nos termos do disposto no art. 65 da Lei Complementar nº 101/00.

§ 7° A limitação de empenho e movimentação financeira, poderá ser suspensa, no todo ou em parte, caso a situação de frustração na arrecadação de receitas se reverta nos bimestres seguintes.

 Art. 13. Desde que respeitados os limites e vedações previstos nos arts. 20 e 22, Parágrafo único da Lei Complementar nº 101/00, fica autorizado o aumento da despesa com pessoal, para:

I - concessão de vantagem ou aumento de remuneração, criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estruturas de carreiras;

II - admissão de pessoal ou contratação a qualquer título.

 § 1° Os aumentos de despesa de que trata este artigo, somente poderão ocorrer se houver:

I – prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

II - lei específica para as hipóteses previstas no inciso I do caput;

III - no caso do Poder Legislativo, observância aos limites fixados nos arts. 29 e 29-A da Constituição Federal.

 § 2º Na hipótese de ser atingido o limite prudencial de que trata o art. 22, Parágrafo único da Lei Complementar nº 101/00, a prestação de hora extra fica vedada, salvo na hipótese prevista no inciso V do mesmo dispositivo e nas situações de emergência e calamidade pública, bem como, nas de relevante interesse público, autorizados especificamente pelo respectivo Chefe de Poder.

 Art. 14. Fica autorizada a revisão geral anual de que trata o art. 37, inciso X da Constituição, cujo percentual será definido em Lei específica.

 Art. 15. Para atender o disposto no art. 4º, I, “e” da Lei Complementar nº 101/00, os chefes dos Poderes Executivo e Legislativo, adotarão providências junto aos respectivos setores de contabilidade e orçamento, para com base nas despesas liquidadas, apurar os custos e resultados das ações e programas estabelecidos.

Parágrafo único. Os custos e resultados apurados, serão apresentados em quadros anuais que permanecerão à disposição da sociedade em geral e das instituições encarregadas do controle externo.

 Art. 16. As transferências de que trata o art. 26 da Lei de Responsabilidade Fiscal, somente serão feitas sob a condição de que haja crédito orçamentário e disponibilidade na programação financeira.

Parágrafo único. Observado o disposto no caput, ficam autorizadas as destinações diretas e indiretas de recursos a pessoas físicas, desde que em atendimento à recomendação expressa de unidade competente da Administração.

Art. 17. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita, só será promovida se atendidas as exigências do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal e após juntadas aos respectivos processos, as informações mencionadas no inciso I do mesmo artigo.

Art. 18. Ficam o Executivo e o Legislativo, autorizados a realizar despesas, observado o limite mensal de um doze avos (1/12) de cada programa da proposta original encaminhada ao Legislativo, até o momento da publicação da Lei Orçamentária, se esta ocorrer depois de encerrado o exercício de 2011.

Parágrafo único. Ocorrendo a hipótese deste artigo, as providências de que tratam as cabeças dos artigos 11 e 12, serão efetivadas no mês de janeiro.

 Art. 19. Para efeito do disposto no art. 42 da Lei Complementar nº 101/00 (LRF), considerar-se-á a obrigação que for contraída mediante ato ou contrato formalizado nos últimos oito meses do exercício de 2012 e que gere despesas a serem executadas nesse período.

 Art. 20. As despesas empenhadas e não pagas até o final do exercício de 2012, serão inscritas em restos a pagar e terão validade até 31 de dezembro do ano subsequente, inclusive para efeito de comprovação dos limites constitucionais de aplicação de recursos nas áreas da educação e da saúde.

 Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

 Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução desta Lei pertencer, que a cumpram e a façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém.

 Prefeitura do Município de Varginha, 23 de maio de 2011; 128º da Emancipação Político-Administrativa do Município.

 

 

EDUARDO ANTONIO CARVALHO

PREFEITO MUNICIPAL

 

 

JOSÉ OSWALDO FURLANETTO

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, EM EXERCÍCIO

JOSÉ OSWALDO FURLANETTO

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GOVERNO

 

 

RAIMUNDO JOAQUIM ZAIDEN SILVA

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO

BERTONLÚCIO MENDONÇA DE MACEDO

SECRETÁRIO MUNICIPAL DA FAZENDA

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OBRAS TERCEIRIZADAS

 

ITEM

OBRA

INÍCIO

TÉRMINO

01

Memorial do ET

17/05/2010

30/04/2011

02

Cobertura Metálica no Ginásio Poliesportivo Municipal

17/05/2010

13/07/2011

03

Construção do Centro de Convivência do Idoso – 1ª etapa – Jd. Corcetti

04/06/2010

29/04/2011

04

Construção de unidade Básica de Saúde PSF – Jardim Corcetti

17/05/2010

14/04/2011

05

Reforma Geral na Edificação do Theatro Capitólio

11/05/2010

13/06/2011

06

Serviços de Cenotécnica de palco e plateia do Theatro Capitólio

28/06/2010

01/06/2011

07

Plano de Operação do Aterro Controlado

31/08/2010

02/09/2011

08

Fornecimento e Instalação na cidade de Varginha de 01 unidade de módulo pré-fabricado - UPA

16/11/2010

29/04/2011

09

Ampliação e Recuperação do Aterro Sanitário

25/10/2010

22/04/2011

10

Construção de Unidade Básica de Saúde – Vila Mendes

 

 

11

Reforma da Unidade Básica de Saúde Dr. Paulo Frota

 

 

12

Construção de Recinto no Parque Zoobotânico Mário Frota

21/02/2011

19/08/2011

13

Construção do Centro de Referência Viva Vida

22/03/2011

16/11/2011

14

Reforma e Ampliação do Núcleo de Controle Zoonoses

21/03/2011

16/09/2011

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LEI5357-anexo_I_tabela_8-1LEI5357-anexo_I_tabela_8-2
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